quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Use bem o seu tempo para construir
Era aquela, uma terrível forma de recompensa, mas como já era costume, todos aceitavam tal fato como sendo natural. Os reis assumiam seus governos sabedores de seus destinos, onde seriam entregues à própria sorte e fatalmente devorados por animais selvagens.
Certa vez, um rei que havia sido excelente para o povo e realizado um governo impecável, concluiu seu tempo de mandato e fiel à tradição, no último dia do mandato se dirigiu ao cais, de onde seria levado pelos soldados até a temida ilha. Durante o percurso, era cumprimentado pelo povo que entre lágrimas o saudava acompanhando-lhe os últimos passos. Muitos, diante do acontecido, já começavam a questionar tal tradição.
Ao embarcar, uma multidão se aglomerava para o adeus final ao monarca tão querido. Nas feições de cada súdito, a tristeza por um final tão trágico para quem havia exercido suas funções de forma tão brilhante.
Mas aquele rei, diferentemente de seus antecessores que choravam e reclamavam do destino no momento da partida, acenava feliz para o povo e sorria para todos. Ele continuava magnífico, nem parecia que se dirigia para tão famigerado exílio.
Já navegavam há algum tempo, quando o comandante dos soldados não se conteve e perguntou ao rei:
--- Queira perdoar-me majestade, mas não entendo a razão de V. alegria; todos os outros reis que conduzimos choravam compulsivamente e lamentavam aos brados seus destinos durante a viagem, mas V. majestade se mostra contente diante da morte que lhe aguarda...
E o rei respondeu-lhe tranquilamente:
--- Você se engana meu nobre soldado, eu não morrerei como meu antecessores. Estou na verdade a caminho de merecidas férias! Durante meu reinado, contratei profissionais para que trabalhassem na ilha construindo-me um belo castelo e afugentando os animais ferozes. A ilha, agora, é um lugar agradável e tranquilo, ideal para meu merecido descanso. Eu construí meu futuro!
Amigos,
Saibamos construir nosso futuro enquanto tivermos condições para tal; não esperemos pelas dificuldades para tomar as devidas providencias em relação ao nosso amanhã. É de suma importância planejarmos nossas vidas e também sermos bons para com os demais.
Que em nossos planejamentos para 2010, contemplemos nossas vidas pessoais, profissionais e espirituais, e assim sejamos muito felizes...
Com abraços fraternos,
Luiz Arantes.
Obs.
Meu abraço especial à cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, que tive o privilégio de conhecer e onde tenho bons amigos.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Liberte-se de seus sapatos velhos...
Mas naquela manhã uma surpresa a aguardava, ao subir as escadas do ônibus, um de seus sapatos se prendeu nos degraus e antes que ela pudesse fazer qualquer coisa ele caiu na rua; a porta se fechou rapidamente impedindo-a de recuperá-lo.
À medida em que o veículo andava, o sapato ia ficando para trás, perdido. Então, aconteceu o inesperado, a moça se sentou e rapidamente tirou o outro sapato do pé e o atirou pela janela, na direção do outro que havia caído. Calmamente e com os dois pés descalços, ela se sentou para seguir seu caminho.
Um rapaz que a tudo assistira sem ter podido ajudar, perguntou-lhe:
--- Desculpe-me por perguntar, mas por que você jogou fora o outro sapato?
E a moça que descalça ainda ficara mais bela, respondeu:
--- Apenas um pé de sapato de nada me serviria, assim como alguém que encontrasse o outro, não é mesmo? Assim, eu joguei o outro para que alguém que os encontre e esteja necessitando, possa usá-los e ser feliz.
Ao chegar ao destino, com os pés no chão mas a cabeça e o coração elevados, entrou numa loja de calçados e de lá saiu feliz com seus novos sapatos, em direção ao seu trabalho. Aquele dia havia iniciado muito bem.
Amigos,
Durante nossa curta passagem por este mundo, é inevitável perdermos coisas. Em muitos casos estas perdas são dolorosas e supostamente injustas; mas se tivermos atitudes nobres iguais a da moça da história, estaremos amenizando-as e de alguma forma reduzindo as chances de que aconteçam com frequência. Além, é claro, de ajudar pessoas através dessas atitudes.
No momento apropriado, jogue fora suas velhas ideias, sua crenças talvez radicais, sua maneira de ver e viver a vida, pois essas coisas quando não mais lhe servirem, sugarão suas energias e lhe causarão um grande mal. Liberte-se de seus sapatos velhos, além de lhe fazer bem, alguém poderá se beneficiar com eles.
Aproveite este momento e renove o seu "armário". Retire dele tudo aquilo que você não usa mais e faça a alegria de quem tem menos do que você. Ao ganhar ou comprar uma nova roupa, escolha alguma que você não usa há algum tempo e faça uma doação. Você sentirá uma grande alegria a inundar sua alma. ...E se alguém lhe atirar algo pelas janelas da vida e se você precisar, tenha a humildade de aceitar, quando não mais lhe servir, passe adiante. Há milênios, o mundo funciona assim.
O novo só poderá ocupar espaço em nossas vidas, quando o velho deixar de fazer parte dela!
Seja muito feliz!
Com abraços fraternos do
Luiz Arantes.
Esta história me foi enviada pelo amigo Marcelo Reis, e eu a adaptei para o blog. Valeu Marcelo!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
A visão de cada um
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Autoridade e arrogância...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O cachorrinho manco
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
O vendedor de balões
Certo dia, em que trabalhava em uma quermesse vendendo seus balões famosos, para chamar a atenção das crianças, soltou um balão vermelho, o qual se elevou aos céus atraindo a atenção dos presentes.
Ele era um ótimo vendedor, com a estratégia reuniu uma multidão de curiosos e de possíveis compradores. Vendeu muitos balões em muito pouco tempo. As crinças ficavam felizes com os balões que insistiam em voar, mesmo presos a seus braços.
Pertinho do vendedor, sentado e observando tudo com atenção, estava um menino negro que também ganhara seu precioso balão. A cada vez que o homem soltava um balão para chamar a atenção das pessoas, mudava a cor do mesmo; soltou um azul, um amarelo e finalmente um branco.
Todos os balões subiam até sumirem de vista, numa bela dança com a brisa. O menino, de olhar atento, acompanhava cada balão em sua subida magistral. Mas uma coisa começou a incomodar o menino: o vendedor não soltava um balão preto que estava amarrado num suporte. Então, se aproximou do vendedor e perguntou:
--- Moço, se soltar o preto ele também subirá tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu para o menino de forma compreensiva, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares diante dos dois, respondeu ao garoto:
--- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir...
Meus amigos,
esta pequena história atribuída a Anthony de Mello, chamou-me a atenção por sua bela lição de vida e pela simplicidade da mesma.
Não é o exterior de cada pessoa que lhe assegura a condição de se elevar acima de todos e dos obstáculos da própria vida; mas sim, o que está dentro de cada qual; tais como as virtudes e as atitudes em persistir, em lutar, em inovar e em ajudar.
Em muitos casos, só nos preocupamos com nossa aparência, com nossa cor, quando na verdade tais coisas não passam de acessórios; o verdadeiro valor é o que está dentro de nós.
Com abraços e votos de sucessos,
Luiz Arantes.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
O apagão humano
- Blindar um(a) candidato(a) ante suas responsabilidades e erros para não atrapalhar uma campanha de marketing, é a mesma coisa da roupa do rei. Atitudes assim causam apagões morais e éticos.
- Um ministro vir a público e afirmar categórico que foi um raio que causou o apagão que afetou 18 Estados brasileiros e 01 país vizinho e ainda afirmar que o assunto está encerrado, é mais um grande apagão moral e ético.
- Estudantes que ao invés de se prapararem para um futuro melhor preferem se esconder atrás de um tecido que os pais mandam tecer, que parece invisível, e assim constroem um apagão educacional e que no futuro se transformará em grande apagão profissional.
- Quando nos esportes vejo tantos exemplos de corrupção e no meu time, profissionais pensando só em dinheiro e em suas carreiras meteóricas no exterior, percebo claramente um grande apagão moral e profissional. (Que exemplo...)
- Quando os pais com a desculpa de não quererem que os filhos passem pelas experiência por que passaram, enchem-nos de mimos exegerados, brinquedos desnecessários e dinheiro fácil, estão criando apagões educacionais, morais, éticos, amorosos e existenciais.
- Quando vivemos apenas pensando em coisas materiais, sem aprimorar nossa vida espiritual, confundindo o objetivos de nossa existência, estamos criando um apagão de fé.
- Quando valorizamos apenas o "ter" em detrimento do SER, o apagão de valores já está instalado em nós.
- Quantos apagões profissionais em tantas empresas! Que desespero dos empresários em encontrar profissionais qualificados! Mas, eles tem sua parcela de culpa por não contribuírem e não exigirem qualificação destes possíveis profissionais.
- Quantas pessoas, nas empresas, passam a vida vendendo uma roupa de um profissionalismo invisível, que só eles conseguem enxergar, que só a eles é conveniente.
- Quantos políticos, com apagões morais, tentam impor "verdades" que só eles conseguem enxergar, tentando fazer da população um bando de tolos.
- Muitos conseguem "ver" esta roupa invisível e os apagões que elas causarão no futuro, mas preferem ficar calados para não se comprometerem e não serem confundidos com outros.
Meus amigos, desta vez creio que eu tenha exagerado um pouco, mas sinto-me bem e espero que o mesmo aconteça com vocês. Neste momento de grandes apagões, temos que analisar as roupagens que estamos vestindo, examinar nossos armários, separar tais roupas aparentemente belas, maravilhosas, porém passageiras, incompatíveis e invisíveis para uma existência melhor.
Importantíssimo rever nossas atitudes de costureiros ou de conselheiros do rei, evitando falsas verdades, falsas atitudes.
Sejamos muito felizes, com roupas lindas, porém reais e visíveis, em especial aos nossos olhos. Evitemos quaisquer tipos de apagões, usando luz de sabedoria, de responsabilidade, de comprometimento, de trabalho, de amor, de fé e de Deus.
Um abração e meus pedidos de desculpas pelo tamanho do post, mas caso contrário ele ficaria invisível, um pouco apagado...
Luiz Arantes.
sábado, 7 de novembro de 2009
O catador de feijões
Entre risadas e espanto, conduzi minha narrativa até o momento em que comentei sobre um major que dividia os soldados em três grupos: o primeiro grupo, por exemplo, plantava grama no campo de futebol, o outro grupo arrancava toda a grama plantada pela equipe anterior e finalmente a terceira equipe fazia o plantio em definitivo.
Todos ficaram de olhos arregalados com o exemplo de abuso de autoridade e atitude desnecessária e deseducativa. A indignação foi geral e os comentários giravam em torno das mudanças ocorridas no exército, em especial no serviço militar.
A moçada ainda remoia o caso indignada, quando minha esposa se lembrou de outro episódio de minha infância e que havia sido muito pior:
Minha mãe quando precisava sair de casa, para que eu não fosse prá rua brincar, e fazer minhas peraltices, misturava numa bacia grande quantidade de feijões (de tipos e cores diferentes), com vários grãos de milho. A ordem era que eu catasse os grãos, separando cada tipo: feijão e milho. No início eu ficava horas e horas lamentando aquele trabalho desnecessário e humilhante.
Meus filhos ficaram em pé de guerra e partiram prá cima de minha mãe que também almoçava conosco, querendo saber se minha história era verdadeira:
--- Vó! Isso é verdade? Você fazia isso com nosso pai? Não acreditamos...
Para surpresa de todos, minha mãe respondeu calmamente:
--- Claro que é verdade! Eu tinha que sair de casa e aquela era a forma de assegurar que ele não sairia prá rua para fazer bagunça com os amigos. Fiz e não me arrependo, faria de novo se fosse preciso!
Diante de argumentos tão convincentes, todos percebemos que minha mãe e o major tinham muito em comum. E que de nada adiantaria condená-los, pois ambos pensavam que faziam o certo à época.
O que minha mãe não sabia é que lá pela terceira vez em diante, eu chamava meus amigos prá ajudar-me na catação de feijões e num piscar de olhos estava tudo pronto; assim podíamos sair para brincar. Desta forma eu me tornei o melhor e mais rápido catador de feijões de minha família... Grande coisa....
Aprendi com esse episódio, que ninguém está totalmente certo e ninguém está totalmente errado. Quando as pessoas agem conforme suas convicções e aprendizado (minha avó fazia a mesma coisa com minha mãe), mas com a intensão de acertar, não podem ser condenadas e muito menos julgadas.
Minha mãe fez comigo coisas que na época me revoltaram e que ainda hoje deixam as pessoas indignadas, mas ela, dentro de suas possibilidades e com os seus parcos conhecimentos, fez por mim e por meus irmãos, coisas maravilhosas.
Grande abraço mãe, do seu filho catador de feijões...
Perdoe a todos que de alguma forma erraram com você na tentativa de acertar, mesmo que na época tenham lhe magoado. Somos, na maioria das vezes, frutos do meio em que vivemos.
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Obs.
Neste post de hoje, gostaria de fazer um agradecimento carinhoso a todos os amigos que me acompanharam durante o ano, acessando e lendo cada matéria. Parafraseando o Zina (aquele do Pânico na TV), gostaria de mandar um SALVE para todos, em especial para as seguintes cidades brasileiras e também para alguns países:
Cidades:
São Paulo, Rio de Janeiro, Uberlândia, Salvador, Dourados, Campinas, Blumenau, Recife, Apucarana, Curitiba, Cascavel, Brasília, Cuiabá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Joinville, Patrocínio, Osasco, Goiânia, Fortaleza, Niterói, Uberaba e muitas outras.
Países:
Portugal, EUA, Senegal, Panamá, Chile, Canadá, Nova Zelândia, Espanha, Suiça, Suécia, Japão e Coréia.
Por favor, fiquem à vontade, façam seus comentários. Aceito sugestões. Caso queiram, usem meu e-mail. Estou à disposição para trocarmos idéias sobre técnicas de vendas, motivação e outros assuntos pertinentes.
e-mail: luizarantes@treinamix.com.br
Grande abraço do Luiz Arantes.
sábado, 31 de outubro de 2009
Por que os gigantes caem?
Uma destas gigantes caiu e foi submetida por cientistas a uma série de exames para se descobrir o que de fato a havia derrubado. Após muitas análises minuciosas, descobriram que a causa da queda da árvore colossal, havia sido o ataque de pequeninos e insignificantes insetos que roeram suas raizes, deixando-a vulnerável a qualquer vento.
A grande pergunta foi: Como é que ela se defendeu de tantas adversidades e perdera a luta pela sobrevivência para inimigos tão pequenos, quase invisíveis? Como havia sobrevivido a tantos cataclismos durantes milênios?
Tal fato levou-me a fazer uma analogia com nossas vidas pessoais e profissionais. Quantos de nós conseguimos sobreviver a verdadeiras catástrofes, intempéries, superamos vendavais e borrascas e acabamos sucumbindo, caindo ante as pequenas dificuldades? São as dificuldades quase invisíveis, pequeninas que nos deixam deitados ao rés do chão.
O que poderia ser comparado em nossas vidas a estes pequeninos insetos devastadores? O que é que poderá nos derrubar se não ficarmos atentos? As pequenas mentiras? Pequenas doses de personalismo? Pequenas maledicências? Pequenos atritos? Pequenas ondas de mal humor? Pequenas atitudes de egoísmo? pequenas traições?
Em minha opinião, os gigantes caem porque se esquecem das pequenas coisas, das pequenas contrariedades, dos pequenos obstáculos. Ninguém tropeça nas grandes pedras, apenas nas pequenas.
Pensemos nisto.
Com abraços,
Luiz Arantes
sábado, 24 de outubro de 2009
Arrastando mala
Comigo não foi diferente. Em minha família, existem muitos casos pitorescos e a maioria me envolvendo, portanto já fui motivo de muitas gargalhadas em reuniões de família. Um dos casos de que mais me lembro das pessoas contarem e que eu tenho uma vaga lembrança, aconteceu quando eu tinha em torno de 04 anos, e ainda morava em uma fazenda em Goiás.
Éramos várias famílias e morávamos todos na sede, juntamente com meus avós paternos. Meu avô também era meu padrinho e declaradamente, meu protetor.
Não se sabe exatamente o motivo, mas o fato é que num dia qualquer, durante o almoço, eu e minha mãe entramos num sério atrito, algo a ver com comida; diante da confusão armada por mim, e as ameaças de minha progenitora, senti que o melhor a fazer seria sair correndo e me esconder no quarto onde meu avô já estava deitado para sua costumeira soneca.
Ao entrar no quarto, fechei a porta e comecei a contar minha versão da história ao meu protetor e as ameças que minha mãe estava fazendo. Após expor minuciosamente toda a confusão e sentir apoio de meu avô, fiquei mais tranquilo e confiante, estava mesmo num porto seguro.
Então, minha mãe que a tudo assistia pela janela, soltou mais uma de suas ameças:
--- Menino, não pense que está seguro aí com seu avô... e pare de "arrastar mala" porque senão eu te pego...
Em minha região, principalmente na zona rural, a expressão "arrastar malas" era o mesmo que contar vantagens, coisa típica dos faroleiros. E era exatamente o que eu estava fazendo, contando vantagens. Como eu ainda não conhecia tal expressão, ao ver debaixo da cama de meu protetor uma grande mala, não pensei duas vezes, comecei a arrastá-la por todos os cantos da casa, chegando a incomodar as pessoas.
Depois de um bom tempo arrastando a velha mala por toda parte, alguém me perguntou o motivo de tal comportamento. Então respondi solenemente:
--- Minha mãe disse que iria me bater se eu arrastasse mala, quero só ver ela tem coragem...
Creio que no restante do dia ninguém mais tenha trabalhado, só preocupados em contar para outras pessoas esta minha besteira. O mais engraçado de tudo isto é que todos os envolvidos se lembram do fato nos seus mínimos detalhes, menos eu. E o pior meus caros amigos, é que nem é tão engraçado assim... concordam? Mas faz parte de minha vida e da história de minha família.
Amigos,
Até hoje eu me policio para não continuar arrastando malas e desafiando as pessoas à minha volta. É muito fácil em nossas vidas, termos tais atitudes: contar vantagens, conversar muito, querer tirar vantagens de fatos sem importância. Há também o risco de fazermos alguma coisa sem sabermos o seu significado, ou pensarmos que sabemos o que estamos fazendo, baseando-nos apenas em nossa inexperiência ou desconhecimento.
Na vida corporativa, não é diferente; é necessário muito controle para não entrarmos nesta sintonia de contar vantagens, de querer humilhar e desafiar os companheiros à nossa volta.
Às vezes, nos escondemos por detrás de possíveis protetores e nos colocamos na posição de provocadores, agressores, contribuindo para piorar o clima organizacional de nossas empresas. Todo cuidado visando um bom relacionamento interpessoal, é bem vindo se quisermos ter à nossa volta, equipes de alta performance.
Que bom que esta expressão está em desuso e hoje, as malas tem rodinhas!
Grande abraço a todos e por favor, sejam muito felizes!
Luiz Arantes.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
O operário do livro
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
As sementes de trigo
Sensibilizado com a situação dos três homens, o comerciante resolveu ajudá-los em suas necessidades. Disse a eles que lhes daria um saco com farinha, um saco com pães e um saco com sementes de trigo; poderiam escolher.
Um dos homens, mais afoito, pegou logo o saco de pães, agradeceu e saiu em disparada em direção à sua casa. O outro, escolheu o saco com farinha e agradecido também saiu correndo ao encontro de sua família. O terceiro homem sem caber em si de contentamento, agradeceu e pegou o que havia lhe sobrado e disse ao comerciante:
--- Estou muito feliz, pois sou o único que não precisará voltar aqui.
Caros amigos,
Nem sempre a vida nos dá aquilo de que precisamos de imediato para fazer frente aos nossos anseios, é necessário e imperioso que busquemos e trabalhemos nossas oportunidades. Em muitos casos, nossas necessidades são tão urgentes que mal dá para esperar até o dia seguinte, mas com um pouco de bom senso, poderemos esperar um pouquinho mais e assim resolver em definitivo nossos problemas a médio e longo prazo.
Nem tudo na vida pode ser resolvido de imediato. Há quem diga que urgente é o que não foi resolvido em tempo hábil. Conheço muitas pessoas que estão sempre correndo e num clima de urgência. Em muitos casos um bom planejamento poderia resolver muitas das correrias nas quais nos vemos envolvidos no dia a dia.
Ao fazer este comentário, lembro-me da história do broto de bambu que escrevi há alguns meses, em que a semente dele fica por um período aproximado de cinco anos debaixo da terra, vai germinando, criando raízes, se fortalecendo, até aparecer e com determinação e condições de ser um grande bambu.
Nossos trabalhos também tem que ter esta característica: ter raízes sólidas, um produto duradouro, com qualidade, o que deverá ser uma constante. O que também me faz lembrar da história da sociedade entre o porquinho e a galinha, onde no novo negócio a galinha forneceria os ovos e o porquinho, o bacon. Fazendo uma analogia, a galinha desta forma estaria apenas envolvida e o porquinho totalmente comprometido.
Está em falta no mercado, profissionais comprometidos e estamos com excesso de profissionais apenas envolvidos. Se não cuidarmos, haverá (e já está havendo em muitos segmentos) um "apagão" de profissionais comprometidos em nossas empresas e em nosso país. Não faço aqui nenhuma apologia ao "se matar de trabalhar", mas sim o comprometimento necessário e que faz a diferença entre os bons e os médios profissionais. O trabalho é nossa fonte de vida, mas tem que ser de uma vida onde todos possamos evoluir e crescer, e para tal, o comprometimento será fundamental.
Pensemos bem à frente de nossas mãos, busquemos realizar trabalhos de forma duradoura e consistente; assim poderemos ser muito mais felizes.
Com abraços: Luiz Arantes.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
A pantera, o cachorrinho e o macaco
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Montanhas nossas de cada dia...
terça-feira, 22 de setembro de 2009
O verdadeiro valor das pessoas
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O valor de um anel
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
A dona morte
Certo dia, a dona morte chegou a esse reino maravilhoso e através de uma peste começou a ceifar quantas vidas encontrasse pela frente. O monarca tão logo soube do que estava acontecendo, saiu à procura da indesejada visitante, com o objetivo de convencê-la a fazer sua colheita em outros reinos, de preferência bem longe dali.
Ao encontrá-la, argumentou que seu povo era muito bom, pessoas trabalhadoras e pacíficas, que viviam em paz e portanto não merecia ser dizimado daquela forma. Atenta aos argumentos do rei, dona morte percebeu o quanto ele possuia um bom coração e que se preocupava como de praxe, com o bem de seus súditos. Mas, apesar de tudo respondeu ao rei:
--- Majestade, é meu trabalho, cumpro ordens; além do mais, morrer faz parte da vida!
Conversaram bastante como se fossem velhos amigos e por fim, em função dos argumentos do rei em favor de seu povo, combinaram que a morte ceifaria a vida de apenas duas mil pessoas. Desta forma, ambos ficariam satisfeitos.
O monarca voltou ao seu castelo feliz por acreditar ter feito uma ótima negociação, pois seu reino tinha mais de cem mil habitantes. Mas, com o decorrer dos dias o rei se assustou com a quantidade de mortos; segundo levantamento de seus auxiliares já haviam morrido mais de vinte mil pessoas.
Indignado com a quebra do acordo firmado, procurou a dona morte e foi logo dizendo de sua decepção ante o ocorrido. Estava muito aborrecido e o demonstrou claramente, ao que a morte respondeu:
--- Meu amigo, eu cumpri a minha parte do acordo; eu só matei os dois mil combinados, os outros morreram de medo!
Amigos,
Escrevi esta pequena história, pensando no momento em que estamos vivendo, muitos de nós quase morrendo de medo da gripe "A" (H1N1). Como já não bastassem tantos outros medos com os quais convivemos: medo de altura, medo de baratas, medo de morrer, medo de viver, medo de assalto, medo de avião, medo de cachorro, medo de não vender...e tantos outros.
Não quero fazer nenhuma apologia ao descaso, à acomodação, mas sim alertar para que fiquemos mais atentos e não nos deixemos levar pela onda e pelo sensacionalismo dos meios de comunicação. Além de fazer nossa parte em questões como higiene, prevenção e alimentação adequada, temos que acreditar também na proteção de Deus: ninguém parte antes da hora.
Trazendo para os ambientes de nossas empresas, quantas atitudes de medo tem contribuído para uma produção pequena ou resultados desastrosos. Da mesma forma, guardando as devidas cautelas, precisamos ter mais coragem para vencer cada uma das dificuldades que aparecem em nossos caminhos.
Sejamos corajosos e mais felizes!
Com abraços,
Luiz Arantes.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
As ratoeiras da vida...
sábado, 15 de agosto de 2009
A importância de se afiar os machados
--- Foi aí que você perdeu meu caro jovem; cada vez que você me viu sentado, eu estava afiando o meu machado, e não descansando simplesmente. E o seu machado, como é que está? Você o afiou alguma vez?
Caros amigos,
O machado poderá ser cada uma das ferramentas que usamos em nossas atividades profissionais ou pessoais. A exemplo do veterano da história, é de suma importância que estejamos com nossas ferramentas muito bem preparadas, afiadas, prontas para os desafios.
Luiz Arantes.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Fábula dos talentos escondidos
sábado, 1 de agosto de 2009
O pacote de biscoitos
--- Mas que cara mais folgado! Como é que pode? E continuou sua leitura apesar de desconcentrada e indignada.
Meus caros amigos,
Antes de tirar nossas conclusões, observemos melhor cada situação, colocando-nos no lugar das outras pessoas ao nosso lado. Nem sempre nossa verdade está acima da verdade das outras pessoas, e nem sempre aquilo que pensamos é a verdade.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Decisões difíceis...
Passados alguns minutos, percebeu que num canto da cabana havia uma velha bomba d'água, toda enferrujada e aparentando inutilidade.
"Você precisa primeiro preparar a bomba colocando nela toda a água desta garrafa, aí sim obterá sua água. Por favor, antes de partir, encha novamente a garrafa para outro viajante".
Ele se viu diante de um dilema, uma decisão muito difícil de se tomar. Desejava a água mais do que qualquer outra coisa para amenizar sua sede e continuar vivo, mas o bilhete lhe pedia para despejar toda a água na velha bomba, se a quisesse de volta e em abundância. Deveria desprezar a mensagem e seguir seu instinto de sobrevivência? O que fazer? E se a bomba não funcionasse?
Antes de partir, escreveu algumas palavras a mais no velho bilhete:
Queridos amigos,
Em nossas viagens pelos caminhos desta vida, sejam desérticos ou não, precisaremos assumir alguns riscos e também confiar, acreditar naqueles que nos antecederam e em nossa intuição.
Em nossas vidas, quanto mais doarmos, mais receberemos de volta. Esta é uma lei imutável do universo. Sejamos muito felizes compartilhando nossos conhecimentos e experiências, adquiridos pela bondade daqueles que trilharam os caminhos por onde hoje estamos viajando.
Com abraços,
Luiz Arantes