quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O cachorrinho manco
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
O vendedor de balões
Certo dia, em que trabalhava em uma quermesse vendendo seus balões famosos, para chamar a atenção das crianças, soltou um balão vermelho, o qual se elevou aos céus atraindo a atenção dos presentes.
Ele era um ótimo vendedor, com a estratégia reuniu uma multidão de curiosos e de possíveis compradores. Vendeu muitos balões em muito pouco tempo. As crinças ficavam felizes com os balões que insistiam em voar, mesmo presos a seus braços.
Pertinho do vendedor, sentado e observando tudo com atenção, estava um menino negro que também ganhara seu precioso balão. A cada vez que o homem soltava um balão para chamar a atenção das pessoas, mudava a cor do mesmo; soltou um azul, um amarelo e finalmente um branco.
Todos os balões subiam até sumirem de vista, numa bela dança com a brisa. O menino, de olhar atento, acompanhava cada balão em sua subida magistral. Mas uma coisa começou a incomodar o menino: o vendedor não soltava um balão preto que estava amarrado num suporte. Então, se aproximou do vendedor e perguntou:
--- Moço, se soltar o preto ele também subirá tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu para o menino de forma compreensiva, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares diante dos dois, respondeu ao garoto:
--- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir...
Meus amigos,
esta pequena história atribuída a Anthony de Mello, chamou-me a atenção por sua bela lição de vida e pela simplicidade da mesma.
Não é o exterior de cada pessoa que lhe assegura a condição de se elevar acima de todos e dos obstáculos da própria vida; mas sim, o que está dentro de cada qual; tais como as virtudes e as atitudes em persistir, em lutar, em inovar e em ajudar.
Em muitos casos, só nos preocupamos com nossa aparência, com nossa cor, quando na verdade tais coisas não passam de acessórios; o verdadeiro valor é o que está dentro de nós.
Com abraços e votos de sucessos,
Luiz Arantes.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
O apagão humano
- Blindar um(a) candidato(a) ante suas responsabilidades e erros para não atrapalhar uma campanha de marketing, é a mesma coisa da roupa do rei. Atitudes assim causam apagões morais e éticos.
- Um ministro vir a público e afirmar categórico que foi um raio que causou o apagão que afetou 18 Estados brasileiros e 01 país vizinho e ainda afirmar que o assunto está encerrado, é mais um grande apagão moral e ético.
- Estudantes que ao invés de se prapararem para um futuro melhor preferem se esconder atrás de um tecido que os pais mandam tecer, que parece invisível, e assim constroem um apagão educacional e que no futuro se transformará em grande apagão profissional.
- Quando nos esportes vejo tantos exemplos de corrupção e no meu time, profissionais pensando só em dinheiro e em suas carreiras meteóricas no exterior, percebo claramente um grande apagão moral e profissional. (Que exemplo...)
- Quando os pais com a desculpa de não quererem que os filhos passem pelas experiência por que passaram, enchem-nos de mimos exegerados, brinquedos desnecessários e dinheiro fácil, estão criando apagões educacionais, morais, éticos, amorosos e existenciais.
- Quando vivemos apenas pensando em coisas materiais, sem aprimorar nossa vida espiritual, confundindo o objetivos de nossa existência, estamos criando um apagão de fé.
- Quando valorizamos apenas o "ter" em detrimento do SER, o apagão de valores já está instalado em nós.
- Quantos apagões profissionais em tantas empresas! Que desespero dos empresários em encontrar profissionais qualificados! Mas, eles tem sua parcela de culpa por não contribuírem e não exigirem qualificação destes possíveis profissionais.
- Quantas pessoas, nas empresas, passam a vida vendendo uma roupa de um profissionalismo invisível, que só eles conseguem enxergar, que só a eles é conveniente.
- Quantos políticos, com apagões morais, tentam impor "verdades" que só eles conseguem enxergar, tentando fazer da população um bando de tolos.
- Muitos conseguem "ver" esta roupa invisível e os apagões que elas causarão no futuro, mas preferem ficar calados para não se comprometerem e não serem confundidos com outros.
Meus amigos, desta vez creio que eu tenha exagerado um pouco, mas sinto-me bem e espero que o mesmo aconteça com vocês. Neste momento de grandes apagões, temos que analisar as roupagens que estamos vestindo, examinar nossos armários, separar tais roupas aparentemente belas, maravilhosas, porém passageiras, incompatíveis e invisíveis para uma existência melhor.
Importantíssimo rever nossas atitudes de costureiros ou de conselheiros do rei, evitando falsas verdades, falsas atitudes.
Sejamos muito felizes, com roupas lindas, porém reais e visíveis, em especial aos nossos olhos. Evitemos quaisquer tipos de apagões, usando luz de sabedoria, de responsabilidade, de comprometimento, de trabalho, de amor, de fé e de Deus.
Um abração e meus pedidos de desculpas pelo tamanho do post, mas caso contrário ele ficaria invisível, um pouco apagado...
Luiz Arantes.
sábado, 7 de novembro de 2009
O catador de feijões
Entre risadas e espanto, conduzi minha narrativa até o momento em que comentei sobre um major que dividia os soldados em três grupos: o primeiro grupo, por exemplo, plantava grama no campo de futebol, o outro grupo arrancava toda a grama plantada pela equipe anterior e finalmente a terceira equipe fazia o plantio em definitivo.
Todos ficaram de olhos arregalados com o exemplo de abuso de autoridade e atitude desnecessária e deseducativa. A indignação foi geral e os comentários giravam em torno das mudanças ocorridas no exército, em especial no serviço militar.
A moçada ainda remoia o caso indignada, quando minha esposa se lembrou de outro episódio de minha infância e que havia sido muito pior:
Minha mãe quando precisava sair de casa, para que eu não fosse prá rua brincar, e fazer minhas peraltices, misturava numa bacia grande quantidade de feijões (de tipos e cores diferentes), com vários grãos de milho. A ordem era que eu catasse os grãos, separando cada tipo: feijão e milho. No início eu ficava horas e horas lamentando aquele trabalho desnecessário e humilhante.
Meus filhos ficaram em pé de guerra e partiram prá cima de minha mãe que também almoçava conosco, querendo saber se minha história era verdadeira:
--- Vó! Isso é verdade? Você fazia isso com nosso pai? Não acreditamos...
Para surpresa de todos, minha mãe respondeu calmamente:
--- Claro que é verdade! Eu tinha que sair de casa e aquela era a forma de assegurar que ele não sairia prá rua para fazer bagunça com os amigos. Fiz e não me arrependo, faria de novo se fosse preciso!
Diante de argumentos tão convincentes, todos percebemos que minha mãe e o major tinham muito em comum. E que de nada adiantaria condená-los, pois ambos pensavam que faziam o certo à época.
O que minha mãe não sabia é que lá pela terceira vez em diante, eu chamava meus amigos prá ajudar-me na catação de feijões e num piscar de olhos estava tudo pronto; assim podíamos sair para brincar. Desta forma eu me tornei o melhor e mais rápido catador de feijões de minha família... Grande coisa....
Aprendi com esse episódio, que ninguém está totalmente certo e ninguém está totalmente errado. Quando as pessoas agem conforme suas convicções e aprendizado (minha avó fazia a mesma coisa com minha mãe), mas com a intensão de acertar, não podem ser condenadas e muito menos julgadas.
Minha mãe fez comigo coisas que na época me revoltaram e que ainda hoje deixam as pessoas indignadas, mas ela, dentro de suas possibilidades e com os seus parcos conhecimentos, fez por mim e por meus irmãos, coisas maravilhosas.
Grande abraço mãe, do seu filho catador de feijões...
Perdoe a todos que de alguma forma erraram com você na tentativa de acertar, mesmo que na época tenham lhe magoado. Somos, na maioria das vezes, frutos do meio em que vivemos.
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Obs.
Neste post de hoje, gostaria de fazer um agradecimento carinhoso a todos os amigos que me acompanharam durante o ano, acessando e lendo cada matéria. Parafraseando o Zina (aquele do Pânico na TV), gostaria de mandar um SALVE para todos, em especial para as seguintes cidades brasileiras e também para alguns países:
Cidades:
São Paulo, Rio de Janeiro, Uberlândia, Salvador, Dourados, Campinas, Blumenau, Recife, Apucarana, Curitiba, Cascavel, Brasília, Cuiabá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Joinville, Patrocínio, Osasco, Goiânia, Fortaleza, Niterói, Uberaba e muitas outras.
Países:
Portugal, EUA, Senegal, Panamá, Chile, Canadá, Nova Zelândia, Espanha, Suiça, Suécia, Japão e Coréia.
Por favor, fiquem à vontade, façam seus comentários. Aceito sugestões. Caso queiram, usem meu e-mail. Estou à disposição para trocarmos idéias sobre técnicas de vendas, motivação e outros assuntos pertinentes.
e-mail: luizarantes@treinamix.com.br
Grande abraço do Luiz Arantes.