segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O vendedor de balões

Havia um homem que vivia da venda de balões com gás. Vendia-os em toda parte: em quermesses, nas portas de escolas, em praças públicas e em todos os lugares em que houvesse clientes, especialmente muitas crianças.

Certo dia, em que trabalhava em uma quermesse vendendo seus balões famosos, para chamar a atenção das crianças, soltou um balão vermelho, o qual se elevou aos céus atraindo a atenção dos presentes.

Ele era um ótimo vendedor, com a estratégia reuniu uma multidão de curiosos e de possíveis compradores. Vendeu muitos balões em muito pouco tempo. As crinças ficavam felizes com os balões que insistiam em voar, mesmo presos a seus braços.

Pertinho do vendedor, sentado e observando tudo com atenção, estava um menino negro que também ganhara seu precioso balão. A cada vez que o homem soltava um balão para chamar a atenção das pessoas, mudava a cor do mesmo; soltou um azul, um amarelo e finalmente um branco.

Todos os balões subiam até sumirem de vista, numa bela dança com a brisa. O menino, de olhar atento, acompanhava cada balão em sua subida magistral. Mas uma coisa começou a incomodar o menino: o vendedor não soltava um balão preto que estava amarrado num suporte. Então, se aproximou do vendedor e perguntou:

--- Moço, se soltar o preto ele também subirá tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu para o menino de forma compreensiva, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares diante dos dois, respondeu ao garoto:

--- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir...


Meus amigos,


esta pequena história atribuída a Anthony de Mello, chamou-me a atenção por sua bela lição de vida e pela simplicidade da mesma.

Não é o exterior de cada pessoa que lhe assegura a condição de se elevar acima de todos e dos obstáculos da própria vida; mas sim, o que está dentro de cada qual; tais como as virtudes e as atitudes em persistir, em lutar, em inovar e em ajudar.

Em muitos casos, só nos preocupamos com nossa aparência, com nossa cor, quando na verdade tais coisas não passam de acessórios; o verdadeiro valor é o que está dentro de nós.

Com abraços e votos de sucessos,
Luiz Arantes.

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