sábado, 31 de outubro de 2009

Por que os gigantes caem?

Algumas fotos das gigantescas sequóias sempre me impressionaram, em especial aquelas em que os carros passam por dentro delas como num verdadeiro túnel. As sequóias são árvores milenares, algumas com mais de três mil anos. Durante todo este longo período, enfrentaram inúmeras intempéries, ventos, nevascas, chuvas, incêndios e investidas humanas.

Uma destas gigantes caiu e foi submetida por cientistas a uma série de exames para se descobrir o que de fato a havia derrubado. Após muitas análises minuciosas, descobriram que a causa da queda da árvore colossal, havia sido o ataque de pequeninos e insignificantes insetos que roeram suas raizes, deixando-a vulnerável a qualquer vento.

A grande pergunta foi: Como é que ela se defendeu de tantas adversidades e perdera a luta pela sobrevivência para inimigos tão pequenos, quase invisíveis? Como havia sobrevivido a tantos cataclismos durantes milênios?

Tal fato levou-me a fazer uma analogia com nossas vidas pessoais e profissionais. Quantos de nós conseguimos sobreviver a verdadeiras catástrofes, intempéries, superamos vendavais e borrascas e acabamos sucumbindo, caindo ante as pequenas dificuldades? São as dificuldades quase invisíveis, pequeninas que nos deixam deitados ao rés do chão.

O que poderia ser comparado em nossas vidas a estes pequeninos insetos devastadores? O que é que poderá nos derrubar se não ficarmos atentos? As pequenas mentiras? Pequenas doses de personalismo? Pequenas maledicências? Pequenos atritos? Pequenas ondas de mal humor? Pequenas atitudes de egoísmo? pequenas traições?

Em minha opinião, os gigantes caem porque se esquecem das pequenas coisas, das pequenas contrariedades, dos pequenos obstáculos. Ninguém tropeça nas grandes pedras, apenas nas pequenas.

Pensemos nisto.

Com abraços,
Luiz Arantes

3 comentários:

Pai da Princesa disse...

Ótimo texto Luiz...

Deveria tê-lo escrito antes do jogo do Palmeiras contra o Goiás, serviria para levantar o moral da torcida do Palmeiras.

Onde escreveu insetos, basta entender como Avaí, Náutico, e Santo André.

Parabéns mais uma vez.

Luiz Arantes disse...

De fato Marcelo, eu poderia ter explorado um pouco mais o momento do campeonato brasileiro.
Mas pensei muito mesmo foi em muitas empresas que se julgam gigantes em seus segmentos e não se cuidam, aí acontecem os tombos.

Grande abraço Marcelo. Agradeço sua atenção e colaboração.

Luiz Arantes

David Robson disse...

gostei muito da comparação obrigado! vc me ajudou.