quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Use bem o seu tempo para construir

Num pequeno reino muito distante do nosso, havia uma tradição secular em que o rei era escolhido pelo povo e tinha um reinado de apenas sete anos, nem um dia a mais e sem direito a reeleição. Após o reinado o monarca deveria ser exilado em uma ilha habitada apenas por animais ferozes.

Era aquela, uma terrível forma de recompensa, mas como já era costume, todos aceitavam tal fato como sendo natural. Os reis assumiam seus governos sabedores de seus destinos, onde seriam entregues à própria sorte e fatalmente devorados por animais selvagens.

Certa vez, um rei que havia sido excelente para o povo e realizado um governo impecável, concluiu seu tempo de mandato e fiel à tradição, no último dia do mandato se dirigiu ao cais, de onde seria levado pelos soldados até a temida ilha. Durante o percurso, era cumprimentado pelo povo que entre lágrimas o saudava acompanhando-lhe os últimos passos. Muitos, diante do acontecido, já começavam a questionar tal tradição.

Ao embarcar, uma multidão se aglomerava para o adeus final ao monarca tão querido. Nas feições de cada súdito, a tristeza por um final tão trágico para quem havia exercido suas funções de forma tão brilhante.

Mas aquele rei, diferentemente de seus antecessores que choravam e reclamavam do destino no momento da partida, acenava feliz para o povo e sorria para todos. Ele continuava magnífico, nem parecia que se dirigia para tão famigerado exílio.

Já navegavam há algum tempo, quando o comandante dos soldados não se conteve e perguntou ao rei:
--- Queira perdoar-me majestade, mas não entendo a razão de V. alegria; todos os outros reis que conduzimos choravam compulsivamente e lamentavam aos brados seus destinos durante a viagem, mas V. majestade se mostra contente diante da morte que lhe aguarda...

E o rei respondeu-lhe tranquilamente:
--- Você se engana meu nobre soldado, eu não morrerei como meu antecessores. Estou na verdade a caminho de merecidas férias! Durante meu reinado, contratei profissionais para que trabalhassem na ilha construindo-me um belo castelo e afugentando os animais ferozes. A ilha, agora, é um lugar agradável e tranquilo, ideal para meu merecido descanso. Eu construí meu futuro!


Amigos,

Saibamos construir nosso futuro enquanto tivermos condições para tal; não esperemos pelas dificuldades para tomar as devidas providencias em relação ao nosso amanhã. É de suma importância planejarmos nossas vidas e também sermos bons para com os demais.

Que em nossos planejamentos para 2010, contemplemos nossas vidas pessoais, profissionais e espirituais, e assim sejamos muito felizes...

Com abraços fraternos,
Luiz Arantes.


Obs.
Meu abraço especial à cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, que tive o privilégio de conhecer e onde tenho bons amigos.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Liberte-se de seus sapatos velhos...

Uma jovem que se dirigia ao trabalho entrou em um ônibus urbano, do qual já se sentia velha amiga pelas incontáveis vezes em que juntos haviam feitos o mesmo percurso.

Mas naquela manhã uma surpresa a aguardava, ao subir as escadas do ônibus, um de seus sapatos se prendeu nos degraus e antes que ela pudesse fazer qualquer coisa ele caiu na rua; a porta se fechou rapidamente impedindo-a de recuperá-lo.

À medida em que o veículo andava, o sapato ia ficando para trás, perdido. Então, aconteceu o inesperado, a moça se sentou e rapidamente tirou o outro sapato do pé e o atirou pela janela, na direção do outro que havia caído. Calmamente e com os dois pés descalços, ela se sentou para seguir seu caminho.

Um rapaz que a tudo assistira sem ter podido ajudar, perguntou-lhe:

--- Desculpe-me por perguntar, mas por que você jogou fora o outro sapato?

E a moça que descalça ainda ficara mais bela, respondeu:

--- Apenas um pé de sapato de nada me serviria, assim como alguém que encontrasse o outro, não é mesmo? Assim, eu joguei o outro para que alguém que os encontre e esteja necessitando, possa usá-los e ser feliz.

Ao chegar ao destino, com os pés no chão mas a cabeça e o coração elevados, entrou numa loja de calçados e de lá saiu feliz com seus novos sapatos, em direção ao seu trabalho. Aquele dia havia iniciado muito bem.


Amigos,

Durante nossa curta passagem por este mundo, é inevitável perdermos coisas. Em muitos casos estas perdas são dolorosas e supostamente injustas; mas se tivermos atitudes nobres iguais a da moça da história, estaremos amenizando-as e de alguma forma reduzindo as chances de que aconteçam com frequência. Além, é claro, de ajudar pessoas através dessas atitudes.

No momento apropriado, jogue fora suas velhas ideias, sua crenças talvez radicais, sua maneira de ver e viver a vida, pois essas coisas quando não mais lhe servirem, sugarão suas energias e lhe causarão um grande mal. Liberte-se de seus sapatos velhos, além de lhe fazer bem, alguém poderá se beneficiar com eles.

Aproveite este momento e renove o seu "armário". Retire dele tudo aquilo que você não usa mais e faça a alegria de quem tem menos do que você. Ao ganhar ou comprar uma nova roupa, escolha alguma que você não usa há algum tempo e faça uma doação. Você sentirá uma grande alegria a inundar sua alma. ...E se alguém lhe atirar algo pelas janelas da vida e se você precisar, tenha a humildade de aceitar, quando não mais lhe servir, passe adiante. Há milênios, o mundo funciona assim.

O novo só poderá ocupar espaço em nossas vidas, quando o velho deixar de fazer parte dela!


Seja muito feliz!

Com abraços fraternos do
Luiz Arantes.

Esta história me foi enviada pelo amigo Marcelo Reis, e eu a adaptei para o blog. Valeu Marcelo!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A visão de cada um

Diante de uma situação difícil e até inesperada, cabe uma reflexão: Que lição posso tirar deste incoveniente? Como poderei transformar este limão em limonada?
Para ilustrar o assunto, aqui vai um pensamento:

"Dois homens olharam através das grades de uma prisão;

um viu a lama no chão, o outro as estrelas na imensidão"

Com abraços, Luiz Arantes.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Autoridade e arrogância...

Conta-se que em 1995, numa noite chuvosa e escura no Atlântico norte, aconteceu um diálogo hilário entre uma autoridade costeira do Canadá e um navio da marinha americana, através do rádio . Os americanos iniciaram calmamente e de forma educada a conversa:

--- Favor alterar o seu curso em 15 graus para o norte, para evitar uma colisão com nossa embarcação.

O canadense também educado, respondeu imediatamente:

--- Recomendo mudar o seu curso 15 graus para o sul.

O tom de voz do americano demonstrou clara irritação ao dizer:

--- Aqui quem fala é o capitão de um navio da Marinha americana! Repito: mude o seu curso imediatamete!

Calmamente e sem se deixar intimidar ante a demonstração de autoridade do americano, o canadense insistiu:

--- Impossível. Mude o seu curso o mais rápido possível...

A conversa começou a ficar alterada; então, o capitão americano ladeado por seus imediatos, querendo demonstrar poderes, berrou ao microfone:

--- Este é o porta aviões USS Lincoln, o segundo maior da frota americana em operação no Atlântico! Estamos acompanhados de três destroyers, três fragatas e numerosos navios de suporte. Eu exijo que vocês mudem imediatamente o curso em 15 graus para o norte, do contrário tomaremos contramedidas para garantirem a segurança do nosso grupo!

E o canadense respondeu timidamente:

--- Impossível, repito; ... aqui é um farol... Câmbio!


Meus caros amigos,

Quantos vezes ficamos cegos por nossa própria arrogância, tomamos atitudes incoerentes e acabamos sendo motivo de zombarias. É comum exigirmos mudanças por parte das outras pessoas dos nossos grupos, quando na verdade nós que deveríamos mudar nossos rumos, nosssas atitudes, nossas decisões.

Há algum tempo ouvi um frase que é pertinente: "Se queres conhecer bem uma pessoa, dê a ela autoridade". Impressionante como muitas pessoas diante de um título que nem sempre lhes confere autoridade, mudam com os amigos, com o grupo, com a sociedade, para com todos; e em muitas vezes, mudam para pior.

Estamos vivendo momentos em que os paises considerados ricos e "desenvolvidos" estão discutindo na reunião de cúpula em Copenhague, os destinos de nosso planeta em relação ao clima, à poluição. Encontram saídas para todos os paises emergentes mas nunca assumem seus verdadeiros papéis de vilões na história. Sempre existem interesses financeiros a impedirem decisões corretas, concretas, encobertos pela arrogância e ganância.

Em nossas empresas, em nossas equipes há uma grande semelhança com o episódio que comentamos. Se usarmos apenas nossas fantasias de autoridades, estaremos sujeitos a fazer um papelão como o capitão da embarcação americana.

As pessoas que mais se destacaram, de forma positiva, na história da humanidade, usaram a humildade mesmo exercendo suas autoridades...

Com votos de muitos sucessos,
Luiz Arantes.