quinta-feira, 9 de abril de 2009

Fale bem do seu cavalo!


Um homem se encontrava muito chateado e deprimido; andava tão triste e aborrecido que dava pena vê-lo caminhando cabisbaixo e acabrunhado. As pessoas do lugarejo já não sabiam o que fazer para tentar ajudá-lo a sair daquela situação.
Certo dia, para espanto de todos, ele apareceu todo feliz montado em um belo cavalo. Era só alegria, sorrisos e cara de felicidade. Um dos seus amigos feliz com a mudança, logo perguntou:

--- O que foi meu amigo? Qual a razão desta alegria toda?
--- A resposta, meu caro amigo, está neste cavalo; ele salvou minha vida, é a razão de minha felicidade.
--- Fale-me mais a respeito, não estou entendendo nada, comentou o velho amigo.
--- Olha, este cavalo foi um milagre em minha vida; ele conversa comigo, me entende, quando estou triste ele me faz companhia, sabe ouvir-me sem interromper, é manso, sabe trotar muito bem, leva-me a passear por caminhos maravilhosos que só ele conhece. Enfim, é um amigo inseparável que só me proporciona alegrias.
--- E eu que nem imaginava que existissem cavalos assim!...
Despediram-se contentes com as mudanças ocorridas e cada qual pegou seu caminho. Mas certo tempo depois, aconteceu que aquele amigo também caiu em profunda depressão; então, se lembrou do velho amigo e do seu cavalo milagroso. E lá se foi a sua procura com o objetivo de comprar o animal.
--- Não posso vendê-lo de jeito nenhum! Foi a resposta. Sei que é por uma boa causa meu amigo, mas não posso vendê-lo. Ele salvou a minha vida! Imagine!
--- Dou R$ 10.000,00 por ele, interrompeu o interessado.
--- R$ 10.000,00? Isto é uma ofensa... Ele salvou minha vida, é meu melhor amigo, meu parceiro e confidente de todas as horas...
--- R$ 20.000,00?!
--- Não, sem chances...
--- R$ 50.000,00?!
--- Sinto muito, mas não está à venda.
--- R$ 100.000,00 e não se fala mais nisto!
--- Bem, meu cavalo é de fato excelente, mas R$ 100.000,00 é uma bela oferta, vou sofrer muito, mas... negócio fechado.
E lá se foi o homem, feliz da vida com sua compra, puxando o cavalo pelas rédeas e já se sentindo quase que curado. Mas, um mês depois, ele reaparece puxando o cavalo, mancando de uma perna, e com cara de desiludido, falou pro antigo dono do animal:

--- Não dei sorte com este cavalo. Tudo aquilo que você disse que ele fazia, comigo não acontece: Ele não conversa comigo, não me entende, quero ir para um lado e ele quer ir para o outro, é bravo demais, inclusive me derrubou ontem e tive uma luxação na perna. Ele não me deixa dormir, pois fica galopando e relinchando a noite inteira em volta da casa, suja todo o quintal em frente da casa, come demais e...
--- Olha aqui meu amigo, interrompeu o antigo proprietário, se “ocê” continuar falando mal do seu cavalo, “ce” num vai “vendê” ele não sô...


Moral da história:

Como na história, em nossa vida profissional, falar bem do cavalo é falar bem de sua empresa, de seu departamento ou do seu produto. Se você falar mal deles, será quase impossível vendê-los. É uma questão de lógica.

Portanto, procure enaltecer as qualidades de seus produtos e de sua empresa, dos seus clientes, dos seus companheiros de trabalho, destaque os pontos positivos que cada um possui. Em quaisquer circunstâncias, fale bem de seu cavalo!...

2 comentários:

Anônimo disse...

Valeu Luís! Sempre esquecemos também de elogiar e enaltecer não somente as qualidades dos produtos que vendemos, mas também da nossa equipe de trabalho. As vezes, é mais fácil focarmos nos problemas e nos esquecemos das virtudes...
Vamos praticar mais a "arte de elogiar"!

Orlando Leite Jr.

Luiz Arantes disse...

Valeu Orlando,
a idéia é esta mesma: que possamos dar maior importância às coisas boas da vida e às qualidades das pessoas, em especial às que estão à nossa volta.

Agradeço sua atenção.