sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sorte? Que sorte?


Nossa história desta semana foi encaminhada pelo meu amigo e companheiro Ronaldo Bigs, a quem tenho respeito e consideração, tanto na vida profissional quanto pessoal. Tive o privilégio de conviver com ele por um longo período de nossas atividades profissionais.

Conta ele que a história se deu com um ilustre professor e diretor de uma das escolas estaduais mais renomadas de Uberlândia. Vamos chamá-lo de professor W.

Nosso protagonista, sentindo um estranho formigamento no corpo e já preocupado com a distância que o separava de seus 18 anos, resolveu procurar um médico para uma consulta e os respectivos exames. Ao chegar ao hospital, foi recebido por um jovem médico que entre sorrisos o cumprimentou perguntado:
--- O que houve com o senhor, meu caro professor W? Fui seu aluno e sinto-me lisonjeado em lhe ser útil. O senhor se lembra de mim?
Aos poucos e com algumas informações, o professor se lembrou do seu discípulo e assim puderam reviver os bons tempos de escola em que juntos conviveram. Muitas lembranças vieram à baila. Foi um reencontro muito feliz e agradável. Após a consulta e os exames, o jovem médico tranquilizou o professor e lhe forneceu seu telefone pessoal para o caso de qualquer emergência. Se despediram, cada qual se sentindo mais realizado.
Já na rua, o professor não conseguia esconder o contentamento com a notícia de que estava tudo bem com sua saúde e pelo encontro com o seu ex-aluno que já era um profissional de sucesso. Caminhava tranquilamente quando um rapaz chamou sua atenção com alguns gritos:
--- Professor W! Professor W! Há quanto tempo! Sou o Fulano, dei muito trabalho pro senhor na escola. E aí "fessor" tudo beleza? "Discola aí uns dois real preu comprá um marmitex!"
Olhando atentamente nos olhos do rapaz, o professor assustado, reconheceu outro de seus ex-alunos... Exatamente da mesma sala do médico que acabara de atendê-lo...

Amigos,

Nossa reflexão de hoje pode ser sobre a sorte. Muitas pessoas ao lerem esta história real, comentarão: Que médico de sorte! Será que de fato a sorte existe? Ou será que ao longo dos tempos nós nos acostumamos a chamar de sorte algumas atitudes de algumas pessoas?
Será que aqueles que normalmente chamamos de sortudos, ficaram estáticos à espera do sucesso? Ou será que foram ao seu encontro com todas as ferramentas disponíveis? Dizem que sorte é você estar preparado, no lugar certo e na hora certa. Será isto característica de sorte? A exemplo de nossa história, quantas pessoas da mesma família, com a mesma educação, com as mesmas oportunidades e com resultados totalmente diferentes!
Quantos profissionais que entram juntos para a mesma empresa, recebem as mesmas atenções, os mesmos treinamentos, as mesmas ferramentas de trabalho, a mesma retaguarda, e uns tem sucessos e outros, só desculpas?
Certa vez, um repórter perguntou a um artista que estava no auge de sua fama, como é que ele se sentia tendo tido sucesso da noite para o dia. O artista educadamente respondeu:
--- Sinto-me muito bem; mas saiba que eu demorei 20 anos para fazer sucesso da noite para o dia!
Amigos, sem trabalho, sem dedicação, sem esforço, sem qualificação, não há ninguém que consiga sucesso na vida. Há uma frase muito conhecida, perdoem-me por repetí-la, mas ela resume muito bem o nosso pensamento: "O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho, é no dicionário".
Acreditemos em Deus, acreditemos em nós, em nossas capacidades, em nossa possibilidades, tenhamos sempre a atitude agir e assim seremos mais felizes.

Com abraços,
Luiz Arantes

2 comentários:

Pai da Princesa disse...

Gostei demais luiz, alem de ser muito oportuno!

Marcelo.

Luiz Arantes disse...

Ok Marcelo, agrdeço e desejo que estas mini palestras possam ajudá-lo de alguma forma.
Emocionei-me com seu comentário em seu blog: www.binoculoverde.blogspot.com

Abraços,

Luiz Arantes